Júri Simulado dos alunos de RI da UFRJ - Introdução ao Direito

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Estados Unidos e Israel preparam "ultimato".

Washington DC.

Hoje pela manhã o mundo terá um notícia bombástica. O vazamento de informaçōes sigilosas do site Wikileaks comprova: os Estados Unidos em coalisão com Israel planejam uma invasão surpresa no Irã no dia 11 de fevereiro de 2011, com o fim de uma vez por todas resolver a questão nuclear do Irã, acabando com as possibilidades de armas nucleares. O motivo da data seria uma clara alusão e resposta 10 anos mais tarde à comunidade Árabe, aos ataques terroristas de 11 setembro; e também seria uma data simbólica uma vez que a Revolução Iraniana ocorreu em 11 de fevereiro de 1979, e agora os EUA e Israel promoveriam uma "nova revolução" no país.
A questão nuclear iraniana tem sido alvo de muitas críticas dos país ocidentais, que não querem que o Irã desenvolva armamento nuclear, o que poderia fazer frente militar com as grandes potências; ameaçar a segurança do Oriente Médio (e de Israel, como um forte aliado Norte-Americano) e dificultar o fornecimento de petróleo e seus derivados para o mundo, o que poderia gerar uma nova crise econômica tal como a de  1979 com aumento dos preços ou escassez da matéria-prima base da indústria mundial.
Segundo o relatório da Wikileaks, os Estados Unidos e Israel, através de seus enormes contingentes militares e monitoramento via satélite, fariam um forte ofensiva militar de controle sobre as usinas nucleares do Irã e também postos de abastecimento de combustíveis para as usinas e exército iraniano, impedindo assim que houvessem retaliações ou a retomada das atividades nucleares. Caso sejam encontradas armas nucleares, os dois países iriam apreendê-las e salvaguardá-las de modo a "garantir" a segurança do mundo.
Para isso, os dois países irão munidos de altas tecnologias contra-armas químicas como roupas especiais de anti-contaminação, agentes reagentes biológicos, máscaras contra-gás e outros. O vazamento de informações também revela o plano geográfico de ocupação do Irã: Israel, posicionado à oeste do país, atacaria e controlaria as fronteiras oeste e sudoeste; os Estados Unidos se ocupariam de posicionar suas tropas ao sul do país pelo Golfo de Oman. Segundo documentos, há a negociação dos dois países para que a Rússia também participe da operação, controlando o norte do país, via Mar Cáspio.
Esta ofensiva, poderia causar um caos no Oriente Médio, uma vez que a comunidade Árabe defende fortemente o Irã, e os conflitos e manobras militares necessariamente perpassam geograficamente outros países da região. Resta saber, se o plano realmente se concretizará, se contará com o apoio e envolvimento de mais países contra o desenvolvimento nuclear iraniano tais como França e Reino Unido e como reagirá a ONU e os países que apoiam o Irã, tais como: a Liga Árabe (de uma maneira geral), a China e a Coreia do Norte.

3 comentários:

  1. Um absurdo tamanha atrocidade ocorrer com Irã sem ao menos saber a veracidade da questão das bombas nucleares.

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  2. É uma pena que informações tão estratégicas tenham vazado de tal maneira. Ainda espero que alguma atitude do gênero seja tomada, e que o equilíbrio internacional seja reconstruído.

    Secretário de Estado para Defesa
    Liam Fox

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  3. Informações tão estratégicas assim simplesmente vazariam sem a determinação dos Estados Unidos?

    Parece-me que essa informação foi propositalmente inserida na mídia como uma ameaça ao Irã cuja acusação não não possui provas concretas.

    Yan Junqi
    Vice-presidente do Comitê Permanente da APN
    China

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